sábado, outubro 30, 2004
sábado, outubro 23, 2004
Portugal poderá semear milho transgénico a partir do próximo ano.
Portugal poderá começar a produzir organismos geneticamente modificados (OGM) a partir do próximo ano. As autoridades competentes estão a definir as regras de convivência entre as plantações transgénicas e as tradicionais.
Os OGM são desenvolvidos pelas indústrias de biotecnologia para resistir a doenças, herbicidas e insectos. Os alimentos transgénicos são geralmente maiores e têm mais probabilidade de originar uma produção rentável.
O presidente do Centro de Informação de Biotecnologia (CIB), Pedro Fevereiro, afirmou hoje à Lusa que a produção de OGM em Portugal apenas depende de os agricultores considerarem se há ou não vantagens competitivas.
A Comissão Europeia aprovou em Setembro, pela primeira vez, o registo de 17 variedades de milho transgénico no Catálogo Europeu de Variedades - uma lista de todas as plantas agrícolas que podem ser cultivadas em solo europeu.
O comissário europeu para a defesa dos consumidores chegou a admitir que qualquer Estado membro pode impedir a comercialização de transgénicos, mas Portugal já transpôs uma directiva e adoptou um regulamento que permite a plantação de milho geneticamente modificado.
Portugal poderá começar a produzir organismos geneticamente modificados (OGM) a partir do próximo ano. As autoridades competentes estão a definir as regras de convivência entre as plantações transgénicas e as tradicionais.
Os OGM são desenvolvidos pelas indústrias de biotecnologia para resistir a doenças, herbicidas e insectos. Os alimentos transgénicos são geralmente maiores e têm mais probabilidade de originar uma produção rentável.
O presidente do Centro de Informação de Biotecnologia (CIB), Pedro Fevereiro, afirmou hoje à Lusa que a produção de OGM em Portugal apenas depende de os agricultores considerarem se há ou não vantagens competitivas.
A Comissão Europeia aprovou em Setembro, pela primeira vez, o registo de 17 variedades de milho transgénico no Catálogo Europeu de Variedades - uma lista de todas as plantas agrícolas que podem ser cultivadas em solo europeu.
O comissário europeu para a defesa dos consumidores chegou a admitir que qualquer Estado membro pode impedir a comercialização de transgénicos, mas Portugal já transpôs uma directiva e adoptou um regulamento que permite a plantação de milho geneticamente modificado.
A China pretende lançar o maior telescópio espacial de observação do Sol.
A China pretende lançar em 2008 um telescópio espacial de observação do campo magnético e da superfície do Sol, naquele que será o maior e mais avançado aparelho do género em todo o mundo, avançou hoje a agência de notícias Nova China.
O telescópio terá uma resolução óptica duas vezes superior à do Solar-B, um telescópio espacial construído em parceria pelo Japão e Estados Unidos cujo lançamento, inicialmente previsto para o próximo ano, foi adiado por razões técnicas.
O telescópio chinês deverá operar durante três anos sobre uma órbita situada a 735 quilómetros da Terra, explicou Ai Guoxiang, director do Observatório Nacional de Astronomia chinês.
A construção do aparelho terá um custo de 9,66 milhões de dólares (7,6 milhões de euros) mas todo o projecto está orçado em cerca de 120 milhões de dólares (94,6 milhões de euros).
Cientistas citados pela Nova China dizem esperar que o telescópio espacial permita realizar progressos nas tecnologias de comando à distância, posicionamento global e de tratamento de dados enviados por satélites.
A China pretende lançar em 2008 um telescópio espacial de observação do campo magnético e da superfície do Sol, naquele que será o maior e mais avançado aparelho do género em todo o mundo, avançou hoje a agência de notícias Nova China.
O telescópio terá uma resolução óptica duas vezes superior à do Solar-B, um telescópio espacial construído em parceria pelo Japão e Estados Unidos cujo lançamento, inicialmente previsto para o próximo ano, foi adiado por razões técnicas.
O telescópio chinês deverá operar durante três anos sobre uma órbita situada a 735 quilómetros da Terra, explicou Ai Guoxiang, director do Observatório Nacional de Astronomia chinês.
A construção do aparelho terá um custo de 9,66 milhões de dólares (7,6 milhões de euros) mas todo o projecto está orçado em cerca de 120 milhões de dólares (94,6 milhões de euros).
Cientistas citados pela Nova China dizem esperar que o telescópio espacial permita realizar progressos nas tecnologias de comando à distância, posicionamento global e de tratamento de dados enviados por satélites.
O concerto desta menina e agradavel em todos os sentidos... Aconselho vivamente.
sexta-feira, outubro 22, 2004
sábado, outubro 16, 2004
Eucaliptais afectam equilíbrio ambiental junto aos rios, diz investigador...
Um investigador da Universidade de Coimbra (UC) afirma que a monocultura de eucaliptos é negativa para a densidade e diversidade de pequenos seres vivos nos cursos de água, reduzindo a capacidade de decomposição da matéria orgânica vegetal.Segundo Manuel Augusto Graça, alguns parâmetros relacionados com a decomposição de detritos vegetais, principalmente folhas de árvores, "são afectados por perturbações" como as plantações de eucaliptos e a poluição orgânica dos rios e ribeiros.O especialista salientou que as taxas de decomposição "podem ser um indicador funcional de alterações de qualidade do ambiente"."Os nutrientes contidos nas folhas e outros detritos vegetais são reciclados pela acção conjunta de microorganismos, principalmente hifomicetes aquáticos e invertebrados", disse.Manuel Graça intervinha no primeiro dia do IX Encontro Nacional de Ecologia, que decorre no auditório da reitoria da UC, até sábado."As zonas dos rios onde este material orgânico se acumula têm uma maior densidade e diversidade de invertebrados aquáticos", cuja actividade contribui para a sua decomposição.No entanto, como salientou o especialista, as taxas de decomposição - que resultam da acção conjunta de fungos e invertebrados e "são sensíveis à diversidade das comunidades" - poderão ser prejudicadas pela existência nas margens de monoculturas de eucaliptos e pela poluição orgânica.Helena de Freitas, presidente da Sociedade Portuguesa de Ecologia (Speco), corroborando o teor daquela intervenção, disse que a plantação intercalada de carvalhos e outras folhosas seria uma forma de reduzir o impacto negativo dos eucaliptais no equilíbrio ambiental nas zonas ripícolas (junto a rios e ribeiros).A professora universitária, provedora do Ambiente do município de Coimbra, defendeu que essa orientação "deveria ser seguida na reflorestação" de áreas destruídas pelos incêndios e na "recuperação de alguns sistemas ribeirinhos".Helena Freitas vai defender essa solução na Comissão Nacional de Reflorestação, criada recentemente, que integra como botânica e ambientalista.O Encontro Nacional de Ecologia é organizado pela Speco e congrega dezenas de participantes de todo o país, designadamente professores, investigadores e estudantes.
Investigadores italianos sugerem que homossexualidade masculina é hereditária...
Um grupo de investigadores italianos acredita que a homossexualidade masculina é hereditária. Para equipa da Universidade de Padova, é a própria natureza que faz com que as mães passem, através do cromossoma X, um "traço gay" aos seus descendentes masculinos.Esta "transmissão" manterá a herança "gay" viva, dizem os investigadores ao jornal da Royal Society's Biological Sciences, que publica um artigo dedicado ao assunto.Mas os críticos desta teoria, citados pela BBC Online, argumentam que "o gene gay" já teria desaparecido tendo em conta que os casais homossexuais não procriam.Os investigadores italianos admitem ao jornal que há controvérsia sobre se a orientação sexual é uma questão relacionada com a escolha ou não.Segundo a BBC, em 1993, uma equipa de investigadores americanos sugeriu que a homossexualidade masculina passa de mãe para filho depois de ter descoberto fortes padrões hereditários em árvores genealógicas.Andrea Camperio-Ciani e a sua equipa argumentam ainda que os factores genéticos que favorecem a descendência homossexual masculina podem tornar as mulheres mais férteis. "Os nossos dados resolvem este paradoxo mostrando que podem haver vantagens reprodutivas associadas com a homossexualidade masculina", diz o investigador.A equipa estudou 98 homossexuais, 100 heterossexuais homens e os seus familiares, numa amostra que juntou 4600 pessoas. Os familiares femininos do lado da mãe dos homens "gay" tinham mais descendência que as mulheres do lado do pai. Esta conclusão sugere que as mulheres que, em teoria, passam os traços homossexuais para os filhos são mais férteis. Em comparação, as familiares do lado da mãe e do pai dos homens heterossexuais não eram tão férteis.Os investigadores acreditam que esta ligação entre a homossexualidade e a fertilidade está ligada ao cromossoma X das mulheres. A equipa faz uma ressalva para afirmar que esta teoria não explica a maioria dos casos (80 por cento) e que há factores culturais que importa considerar. "Parece claro que as nossas descobertas, se confirmadas por investigações posteriores, são apenas uma peça nesse grande puzzle que é a sexualidade humana", afirma Camperio-Ciani.
Benfica-FC Porto: portistas vão comparecer na Luz(E QUE TAL PREOCUPAREM-SE COM COISAS VERDADEIRAMENTE IMPORTANTES...)
O FC Porto vai comparecer no "clássico" de amanhã no Estádio da Luz com o Benfica, em jogo da 6ª jornada da Superliga de futebol, confirmou ontem à noite fonte do clube azul e branco.Após as garantidas de segurança dadas pela PSP e pelo Benfica, a direcção dos "dragões" decidiu que a equipa vai disputar o desafio, referiu a mesma fonte, indicando que Pinto da Costa e Reinaldo Teles são os únicos representantes da direcção e SAD a se deslocarem ao Estádio da Luz, sentando-se no banco de suplentes, como é habitual.O FC Porto decidiu ainda abrir o Estádio do Dragão para os adeptos que não conseguiram bilhete para o jogo, exibindo em directo nos ecrãs gigantes as imagens do encontro.A realização do "clássico" desta sexta jornada da SuperLiga, considerado de alto risco, chegou ontem a ser colocada em questão pelo ministro da Administração Interna, Daniel Sanches, devido ao facto de, durante a manhã de ontem, ainda não haver garantias de separação das claques dos dois clubes, na sequência de um problema com a venda de bilhetes.
sábado, outubro 09, 2004
O ALCOOL E UM PROBLEMA EM PORTUGAL... e o PR preocupado com o marcelo...
O NUMERO DE VEZES QUE SANTANA LOPES JA SE ENGANOU DESDE QUE E PRIMEIRO MINISTRO...
sábado, outubro 02, 2004
PRONTO...TEVE QUE COMECAR A BAIXAR O NIVEL... MAS QUE E BOM E....
Santana quebrou perante tanta responsabilidade... consta que depois de uma noite na casa amarela, que por acaso e rosa, fugiu para a Jamaica...
a tecnologia que faltava...NAO HAVIA NECESSIDADE...
Boatos na Internet: Deco aconselha à quebra da "cadeia da desinformação"
A utilização do correio electrónico para a divulgação de informação sobre saúde pode ajudar a multiplicar boatos, lembra a associação de consumidores Deco. Os e-mails com avisos sobre desodorizantes cancerígenos ou pedidos de doações de sangue para uma criança hospitalizada podem ocultar interesses comerciais ou funcionar como método de obtenção de endereços electrónicos para formar bases de dados, pelo que a Deco aconselha a quebrar a "cadeia da desinformação".
Na edição desta semana da revista "Teste Saúde", a Deco alerta que as mensagens electrónicas que circulam frequentemente na Internet sobre os perigos desconhecidos de produtos do dia a dia para a saúde são conhecidos como "hoax", expressão inglesa que traduzida para português reflecte a existência de um embuste.
Estas mensagens contêm "linguagem pseudocientífica" e não têm fundamentação, mas muitas vezes são associadas a nomes de profissionais de todo o mundo que, assim, inspiram confiança nos dados veiculados.
E-mails sobre desodorizantes que causam cancro da mama, dioxinas em tampões ou champôs contaminados com bactérias, ou apelos à doações de sangues para crianças são presenças frequentes nas caixas de correio dos utilizadores, mas além de favorecerem a propagação de informações falsas, muitas vezes escondem interesses comerciais e "visam formar bases de dados de endereços electrónicos", alerta a Deco.
As mensagens podem servir para inundar as mesmas caixas de correio com "spam" - correio electrónico não solicitado - ou ser compiladas e vendidas com esse fim.
A Deco aconselha a pôr fim aos e-mails em cadeia simplesmente não os reenviando, mas também explicando a quem enviou essa mesma mensagem a sua natureza.
A utilização do correio electrónico para a divulgação de informação sobre saúde pode ajudar a multiplicar boatos, lembra a associação de consumidores Deco. Os e-mails com avisos sobre desodorizantes cancerígenos ou pedidos de doações de sangue para uma criança hospitalizada podem ocultar interesses comerciais ou funcionar como método de obtenção de endereços electrónicos para formar bases de dados, pelo que a Deco aconselha a quebrar a "cadeia da desinformação".
Na edição desta semana da revista "Teste Saúde", a Deco alerta que as mensagens electrónicas que circulam frequentemente na Internet sobre os perigos desconhecidos de produtos do dia a dia para a saúde são conhecidos como "hoax", expressão inglesa que traduzida para português reflecte a existência de um embuste.
Estas mensagens contêm "linguagem pseudocientífica" e não têm fundamentação, mas muitas vezes são associadas a nomes de profissionais de todo o mundo que, assim, inspiram confiança nos dados veiculados.
E-mails sobre desodorizantes que causam cancro da mama, dioxinas em tampões ou champôs contaminados com bactérias, ou apelos à doações de sangues para crianças são presenças frequentes nas caixas de correio dos utilizadores, mas além de favorecerem a propagação de informações falsas, muitas vezes escondem interesses comerciais e "visam formar bases de dados de endereços electrónicos", alerta a Deco.
As mensagens podem servir para inundar as mesmas caixas de correio com "spam" - correio electrónico não solicitado - ou ser compiladas e vendidas com esse fim.
A Deco aconselha a pôr fim aos e-mails em cadeia simplesmente não os reenviando, mas também explicando a quem enviou essa mesma mensagem a sua natureza.
Plantas tradicionais usadas para combater cancro e diabetes são eficazes
Várias plantas medicinais tradicionais utilizadas na Ásia e em África para combater o cancro, diabetes ou ajudar à cicatrização de feridas são cientificamente eficazes, concluiu um estudo hoje publicado no Reino Unido.
No âmbito do Congresso de Farmácia britânico, investigadores do King's College de Londres publicaram um artigo que indica que alguns tratamentos usados na China e na Tailândia contra o cancro, na Índia contra a diabetes e no Gana para cicatrizar feridas têm "efeitos benéficos reais".
"Ao nível das plantas utilizadas na Tailândia, os melhores resultados foram obtidos com a 'ammannia baccifera', uma planta aquática, estando a decorrer investigações para isolar e purificar os seus agentes activos", indica o estudo do King's College.
Segundo os investigadores, os extractos de folhas de caril (murraya koenigii), utilizados na Índia, provaram por seu lado a capacidade de bloquear o funcionamento da alfa-amilase, uma enzima envolvida no funcionamento do pâncreas durante a digestão e que transforma o amido em glucose.
"Os doentes com diabetes não produzem insulina suficiente para lutar contra o aumento rápido da sua taxa de glucose, pelo que, atrasar a transformação do amido em glucose bloqueando estas enzimas, poderá ser útil", aponta o trabalho.
Os investigadores trabalharam também com uma universidade do Gana para apurar as propriedades de certas plantas utilizadas pela etnia Ashanti, uma das mais importantes no país.
Segundo Peter Houghton, chefe da equipa de investigação britânica, a "commelina diffusa", uma planta conhecida na região, tem, por sua vez, "propriedades anti-bacterianas e anti-fúngicas", o que poderão ser úties na cicatrização de feridas.
O Congresso de Farmácia está a decorrer desde segunda-feira em Manchester.
Várias plantas medicinais tradicionais utilizadas na Ásia e em África para combater o cancro, diabetes ou ajudar à cicatrização de feridas são cientificamente eficazes, concluiu um estudo hoje publicado no Reino Unido.
No âmbito do Congresso de Farmácia britânico, investigadores do King's College de Londres publicaram um artigo que indica que alguns tratamentos usados na China e na Tailândia contra o cancro, na Índia contra a diabetes e no Gana para cicatrizar feridas têm "efeitos benéficos reais".
"Ao nível das plantas utilizadas na Tailândia, os melhores resultados foram obtidos com a 'ammannia baccifera', uma planta aquática, estando a decorrer investigações para isolar e purificar os seus agentes activos", indica o estudo do King's College.
Segundo os investigadores, os extractos de folhas de caril (murraya koenigii), utilizados na Índia, provaram por seu lado a capacidade de bloquear o funcionamento da alfa-amilase, uma enzima envolvida no funcionamento do pâncreas durante a digestão e que transforma o amido em glucose.
"Os doentes com diabetes não produzem insulina suficiente para lutar contra o aumento rápido da sua taxa de glucose, pelo que, atrasar a transformação do amido em glucose bloqueando estas enzimas, poderá ser útil", aponta o trabalho.
Os investigadores trabalharam também com uma universidade do Gana para apurar as propriedades de certas plantas utilizadas pela etnia Ashanti, uma das mais importantes no país.
Segundo Peter Houghton, chefe da equipa de investigação britânica, a "commelina diffusa", uma planta conhecida na região, tem, por sua vez, "propriedades anti-bacterianas e anti-fúngicas", o que poderão ser úties na cicatrização de feridas.
O Congresso de Farmácia está a decorrer desde segunda-feira em Manchester.
Morreu o fotógrafo Richard Avedon
Richard Avedon, o fotógrafo que redefiniu a fotografia de moda como uma forma de arte com os seus trabalhos a preto e branco de celebridades e poderosos, morreu hoje, aos 81 anos.
Avedon tinha sofrido uma hemorragia cerebral no mês passado quando se encontrava em San Antonio, Texas, a tirar fotografias para uma peça intitulada On Democracy, para o "The New Yorker". Os últimos meses da sua vida foram ocupados com este projecto, no âmbito do qual estava a fotografar várias perspnalidades dos Estados Unidos.
A influência de Avedon na fotografia foi imensa e o seu trabalho no mundo da moda ajudou a criar a era das super-modelos, como Naomi Campbell ou Cindy Crawford.
O fotógrafo ficou ainda conhecido pelos seus retratos de celebridades, muita das vezes pouco graciosos, com personalidades como Marilyn Monroe ou Michael Moore a aparecerem longe do seu melhor. "O resultado pode ser impiedoso", criticou a revista "Time", numa análise aos retratos a preto e branco do nova-iorquino.
No entanto, tal como afirmou a "Publishers Weekly", se Avedon tirava uma fotografia a alguém é porque essa pessoa era famosa. Apesar da controvérsia provocada por alguns dos seus trabalhos, Avedon ajudou a tornar a indústria da moda num negócio multimilionário com as suas imagens.
Richard Avedon, o fotógrafo que redefiniu a fotografia de moda como uma forma de arte com os seus trabalhos a preto e branco de celebridades e poderosos, morreu hoje, aos 81 anos.
Avedon tinha sofrido uma hemorragia cerebral no mês passado quando se encontrava em San Antonio, Texas, a tirar fotografias para uma peça intitulada On Democracy, para o "The New Yorker". Os últimos meses da sua vida foram ocupados com este projecto, no âmbito do qual estava a fotografar várias perspnalidades dos Estados Unidos.
A influência de Avedon na fotografia foi imensa e o seu trabalho no mundo da moda ajudou a criar a era das super-modelos, como Naomi Campbell ou Cindy Crawford.
O fotógrafo ficou ainda conhecido pelos seus retratos de celebridades, muita das vezes pouco graciosos, com personalidades como Marilyn Monroe ou Michael Moore a aparecerem longe do seu melhor. "O resultado pode ser impiedoso", criticou a revista "Time", numa análise aos retratos a preto e branco do nova-iorquino.
No entanto, tal como afirmou a "Publishers Weekly", se Avedon tirava uma fotografia a alguém é porque essa pessoa era famosa. Apesar da controvérsia provocada por alguns dos seus trabalhos, Avedon ajudou a tornar a indústria da moda num negócio multimilionário com as suas imagens.
