sexta-feira, agosto 27, 2004
CASAL VENTOSO S.F.F.
Excerto de uma entrevista de Eurico de Barros a Ludivine Sagnier sobre o filme ‘Pequena Lili’:
«...É a sua primeira espectadora, a pessoa que tem que convencer, antes do público? Sim, claro. Quando trabalho tenho a impressão que não existo. Deixo-me tomar pelas personagens , tenho que me abandonar a elas. Adoro a Psicologia das personagens e alimento-me delas. É por isso que é muito violento acabar um filme, é como se deixássemos alguém.
Guarda as personagens consigo quando acaba uma rodagem? Tem dificuldade em ver-se livre delas? Às vezes elas não se querem ir embora. Por exemplo, a Julie, a rapariga de Swimming pool, pôs-me numa situação de vulnerabilidade que foi essencial para o papel, mas quando a levei para casa deixou-me exausta. Foi durante a rodagem desse filme que me propuseram o papel da fada Sininho em Peter Pan e fiquei muito contente... De repente deu-me a impressão que tinha sido apanhada pela ficção. Que a Lili se tinha colado a mim e não me abandonava. Creio que ainda ando com ela pendurada...»
«...É a sua primeira espectadora, a pessoa que tem que convencer, antes do público? Sim, claro. Quando trabalho tenho a impressão que não existo. Deixo-me tomar pelas personagens , tenho que me abandonar a elas. Adoro a Psicologia das personagens e alimento-me delas. É por isso que é muito violento acabar um filme, é como se deixássemos alguém.
Guarda as personagens consigo quando acaba uma rodagem? Tem dificuldade em ver-se livre delas? Às vezes elas não se querem ir embora. Por exemplo, a Julie, a rapariga de Swimming pool, pôs-me numa situação de vulnerabilidade que foi essencial para o papel, mas quando a levei para casa deixou-me exausta. Foi durante a rodagem desse filme que me propuseram o papel da fada Sininho em Peter Pan e fiquei muito contente... De repente deu-me a impressão que tinha sido apanhada pela ficção. Que a Lili se tinha colado a mim e não me abandonava. Creio que ainda ando com ela pendurada...»
